quinta-feira, maio 01, 2008

Bolha de encanto


Não há como medir
nem saber a cor
nem a textura
nem quando aconteceu
não poderia prever
não posso saber pra onde vai
não dá pra contar
nem soletrar
nem definir
Só posso sentir.
Saudade de coisa nenhuma que vem e sussurra seu nome pra mim.
É mais que gostar, talvez seja amar.
É um encantar
simples e frágil
renovado a cada dia.
Como uma bolha de sabão
colorida de vida
que vai ao vento
e cresce para encantar os olhares
Encanto-me contigo a cada momento,
cada gesto, cada som.
Encanto-me conosco a viver tanto e nada!
Encanto-me com a vida que ventou a gente aqui.
Encanto-me comigo que jurei não encantar-me com mais ninguém.
Mas é tão bom encantar-me assim!

(março/2008)