segunda-feira, março 31, 2014

A terceira dedicada àquele amigo

Precioso amigo!
Quanto bem me faz vê-lo!
Que falta você faz aos dias que vivo!
Quantas exclamações aguardam você!
Você sabe que não gosto delas, não é?
Mas elas me domam em vezes de profunda alegria.
Amigo querido, o que você tem?
Por quê não posso mais ler você com tanta facilidade?
Por quê a gente anda tão longe?
Enfim, amigo... São tantas as interrogações e exclamações que me atropelam!
Por quê você está tão longe?
Por quê você não me responde mais?
A gente usava todo o tempo do mundo falando da vida e da morte... que falta eu sinto desses dias! Que falta eu sinto de você, meu amigo querido!
Quanta falta eu sinto de você.
Parece aéreo, longe de onde se vê.
O que lhe acometeu neste tempo, meu amigo? Quem foi que te fez estranho assim? Que perda te alcançou? Quem foi que te fez tão distraído assim?
Eu vou até você, quero ver me dizer que tudo está bem me olhando nos olhos sem mais ninguém por perto.
E se estiver mesmo tudo bem, então vou te ouvir outra vez a falar e falar e sorrir e viver de novo. Assim, do jeito que sei que você é.
Eu sinto muito a sua falta.
Nem eu sabia que sentia tanto assim.