sábado, outubro 14, 2006

Alguns pontos comuns


Todos temos um sonho, uma visão de futuro que não inclui desespero, fome, crise, fracasso a nós e a nossos queridos.
Vivemos num mundo onde alguém não se importa com seu vizinho de prédio. Mora há 15 anos no mesmo apartamento e não é capaz de abrir um sorriso e dizer "Bom dia". Estamos caminhando para o nada, para um árido e feio futuro que não desejamos mas produzimos.
No Direito você aprende que a vida e o direito a ela são reconhecidos desde o ventre materno e a Lei, desde então, protege-os.
A questão é: O que plantamos hoje para nossos filhos, sobrinhos, netos e gerações futuras?
Distâncias fisicamente pequenas e ideológicamente enormes onde eu não me importo com você, nem com seu filho, nem com seu sobrinho, nem com ninguém que não esteja em minha redoma de apego.
Há que se entender que somos peregrinos por este mundo. Muito inconstante, o homem tem o hábito de crer que é dono de tudo e de todos. Mas o tempo de vida que temos, eu e você, é como poucos palmos pela Terra.
Há que aproveitá-los, saber que os meu palmos afetam os seus e os de outras pessoas. E ainda, que todo e qualquer palmo da humanidade está diretamente relacionado com os palmos de outros seres.
Que é o homem por fora para tanta arrogância por dentro?
Quem somos afinal?
Irritamo-nos com animais que invadem nossas casas. Batemos com vassouras, subimos nas cadeiras... Sem nos dar conta que antes, invadimos seu habitat.
Quanto aos ratos e baratas, nós os criamos. O lixo que cada pessoa produz mantém pelo menos 3 ratos. Aliás, vá agora mesmo ao esgoto de sua casa e diga "Olá".
O homem é o único animal que destrói seu próprio habitat e, mesmo assim, o único capaz de não se importar com esse fato.
O planeta sofre por nossas atitudes.
A natureza geme por nossos palmos mal feitos.
Falar é fácil, ler também.
Vamos fazer aluma coisa?
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